
QUEM SOMOS
O Instituto EQÜIT – Gênero, Economia e Cidadania Global – é uma organização feminista não governamental, que atua desde 2003 no Rio de Janeiro e com articulações em níveis nacional e internacional. Seu objetivo institucional é o de contribuir com a transformação das relações sociais, focalizando as relações de gênero a partir de uma visão feminista, que visa à construção da cidadania das mulheres, privilegiando a democracia e os direitos humanos. O Instituto EQÜIT busca, fundamentalmente, fortalecer o movimento de mulheres brasileiro através da Economia Feminista, visando com isto ampliar sua incidência nas políticas que fortaleçam os direitos das mulheres. Até o ano de 2016, vínhamos dialogando com os governos, buscando incidir na presença e posicionamento nacional e internacional das mulheres a partir dos interesses da sociedade civil organizada. A partir da chegada do atual governo conservador eleito de forma contestada pelos movimentos sociais, buscamos fortalecer a organização das mulheres para a resistência na defesa dos direitos já conquistados e para o enfrentamento ao modelo neoliberal de avanço das desigualdades, dentre elas as de gênero, e da criminalização dos movimentos e o processo de amedrontamento das populações, em especial da sociedade civil organizada, e de ataques à própria vida das pessoas. Nos vinte anos de atuação, temos realizado centos de seminários de capacitação – presenciais e virtuais, nacionais e regionais – com organizações de mulheres e do movimento feminista nas temáticas econômicas. Recentemente, organizamos uma capacitação virtual para América Latina, sobre o Futuro do Trabalho – https://generoycomercio.net/el-mundo-del-trabajo-que-se-avecina-que-pasa-con-las-mujeres-2-3; Coordenamos a organização do Território Global das Mulheres, em 2012 por ocasião da Cúpula Rio+20 – http://www.equit.org.br/novo/?p=1204, e o I Fórum de Mulheres dos países BRICS em Fortaleza, Brasil, em 2014 – http://www.equit.org.br/novo/?p=1424; como também atuamos em diversos Fóruns Feministas em âmbito internacional. Trabalhamos na agenda da Economia feminista e de cuidados, da pauta Eco-feminista, e no apoio às Defensoras dos Direitos das Mulheres. Contribuímos na organização de grupos de mulheres diversos nas regiões Norte, Nordeste e no Rio de Janeiro, em torno das agendas da Soberania Alimentar e Nutricional, o acesso a água e saneamento, e o combate às mudanças climáticas, dentre outros temas específicos.
Historicamente, o Patriarcado objetiva controlar a reprodução da vida, tanto por meio da dominação das mulheres, quanto pela dominação da natureza. Para tanto, por um lado, estabelece uma divisão sexual do trabalho, que valora desigualmente papéis sociais atribuídos a mulheres e homens, e naturaliza a subordinação das mulheres, e por outro, perpetua a insustentabilidade, por meio da apropriação e utilização irresponsável do meio-ambiente. A financeirização e precarização da vida alimenta o Capitalismo e se reforça com ele, bem como as desigualdades de classe e raça se cruzam com as relações de gênero, estruturando nossa sociedade, e determinando inúmeras situações de opressão e injustiça. Nesse contexto, a crise ecológica se aprofunda com a exploração dos corpos e territórios, erosionando a democracia e impedindo a cidadania para todas e todos.
Entretanto, nas últimas décadas, graças à atuação do movimento feminista, é possível constatar que grandes conquistas foram alcançadas com relação aos direitos das mulheres, em termos de autonomia, direitos reprodutivos, liberdades e possibilidade de atuação pública, dentre outros.
Por isso, o Instituto Eqüit está empenhado em contribuir com esse movimento histórico, em prol da emancipação das mulheres, da justiça socioambiental nos territórios, e da transformação profunda do modelo de desenvolvimento atual. Nosso trabalho está ao lado das lutas sociais, contra o sistema Patriarcal, Racista e Capitalista, concentrador de terras e riquezas, e rumo a novos modos de vida, baseados na ética ecofeminista e do cuidado, harmônicos com a natureza e livres de todas as opressões.
1- O fortalecimento e a organização das mulheres:
– Contribuindo para sua autonomia
– Apoiando sua atuação nos âmbitos públicos
2- A construção de relações sociais equitativas e democráticas:
-Visibilizando a inserção desigual das mulheres no mercado de trabalho em função de suas responsabilidades na reprodução social
– Contribuindo com a superação do modelo econômico neoliberal que (re)produz, entre outras, as relações desiguais de gênero
– Apoiando a formulação de políticas públicas para a equidade de gênero
3-Mudança do modelo de desenvolvimento
Graciela Rodriguez
Jocelia Nunes
Lucía Santalices
Marina Cortez
Isabela Callegari
Geraldo Junior
Felipe Dionísio
Vivian Braga
Carla Nascimento
Em construção